O projeto A², que tem esse nome por unir as linguagens da Arte e da Agronomia, surge a partir da observação de educandos do 9º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Profº Veríssimo de Melo de Felipe Camarão, quanto aos espaços vazios e sem uso da referida escola. Desta forma, dá-se iníco a uma discussão a respeito do que poderia ser realizado para modificar a realidade de abandono de alguns trechos da escola. A palavra “horta” é citada e junto a ela o nome da Escola Agrícola de Jundiaí como parceira técnica desta realização que suplementa esse desejo.
A partir desse contexto, o projeto ganha corpo e vira um intercâmbio educacional entre a Escola Municipal Profº Veríssimo de Melo e a Escola Agrícola de Jundiaí preocupada com a prática sustentável nas áreas ecológicas, econômicas, sociais e culturais. Uma alternativa de combate a escassez de recursos naturais gerada pela produção e o consumismo exacerbado.
Vinculamos estas duas linguagens, porque ambas além de terem uma preocupação em melhorar a qualidade de vida favorecem uma discussão sobre os elementos que constituem o mundo de maneira crítica. Arte e agronomia se fundem por formarem profissionais críticos em relação ao mundo sustentável eticamente articulados para gerar soluções inteligentes quanto a melhoria da qualidade de vida do ser humano.
Especificamente, os participantes do projeto deram início a construção de uma horta escolar e um viveiro de mudas nos espaços mortos da escola municipal possibilitando aos técnicos da Escola Agrícola de Jundiaí um espaço para as práticas em extensão rural dos estagiários. Bem como começaram a articular um projeto de paisagismo e de jardinagem transformando a estética da escola periférica de Felipe Camarão.
Promovem este projeto professores da escola municipal e da Escola Agrícola de Jundiaí, 40 alunos entre 14 e 16 anos que cursam o 9º ano do ensino fundamental II (que serão multiplicadores) e 30 alunos do curso de Agropecuária da EAJ, merendeiras, nutricionista e gestores das duas Instituições.
No mês de março e abril foram planejados o calendário de ações, realizadas as visitas, comprados os materiais para a construção da horta e do viveiro de mudas; em maio os estagiários da Escola Agrícola ministrarão oficinas para construção da horta escolar; em junho será realizado o trabalho em si; em julho, agosto e setembro será feita a manutenção.
Faz-se necessário o empenho de todos para alcançarmos os objetivos e podermos ao final desenvolver um book interativo onde conste fotos e filmagens do antes e depois da ação cooperada dos estudantes das duas instituições.
